Durante muito tempo, o papel da mulher na sociedade estava restrito exclusivamente à manutenção do lar e ao cuidado para com os filhos; esta servia como uma espécie de suporte à vida do marido, até que algumas mulheres, revoltadas com a situação, decidiram definitivamente "queimar" o sutien, surgindo, então, um movimento (ou ideologia) conhecido como feminismo, que buscava, sobretudo, a igualdade de direitos. É bem verdade que por trás desse movimento havia também interesses políticos.
De fato, as mulheres conseguiram diversos avanços na sociedade ocidental, passaram a exercer o direito ao voto, realizar trabalhos tipicamente masculinos, proteção na gestação, entre outros, mas a discriminação ainda se mantém, principalmente quando se trata de salário. Hoje é possível encontrar mulheres em diversos setores da economia, mas os cargos de maiores prestígios (e também mais bem remunerados) ainda continuam sendo exercidos quase que exclusivamente pelos homens. Muitas precisam enriquecer o currículo com cursos universitários, mestrados, doutorados, idiomas para poderem provar que são tão competentes quanto os homens, acrescido ao fato de uma grande maioria possuir jornada dupla de trabalho, ou seja, além de ter de acordar cedo, pegar engarrafamento, também ficam responsáveis por todas as tarefas domésticas, lavar, passar, cozinhar, limpar a casa, cuidar dos filhos, e ainda tem de arranjar um tempinho para cuidar do visual, unhas, cabelos, pele, corpo, afinal a boa aparência também conta ponto, tanto para o trabalho, como para o marido. As mulheres de hoje estão sentindo na pele as consequências das feministas do passado, embora não haja nenhum documento, contrato pré-nupcial ou acordo que reserve à mulher todas as atividades domésticas, por conveniência machista, é sempre ela, a eterna Amélia, quem as fará, a menos que se possa ter uma secretária do lar.
Hoje em dia já se ouve falar em homem Beta, que é o oposto do homem Alfa. Trocando em miúdos, o homem Alfa é o chamado machista, trabalha o dia inteiro, chega em casa cansado, toma uma cerveja, deita-se no sofá, e é a pobre da Amélia quem traz isso e aquilo para ele, só falta colocar papinha na boquinha. Já o homem Beta, mais moderno, consciente, também colabora na lida, leva os filhos à escola, limpa os vidros, arrisca a fazer o almoço no final de semana, lava a louça, entre outras coisas, alguns são até metrossexuais, mas Jamais devem ser confundidos com BICHA, são apenas mais sensíveis. Mas as mulheres não se animem, eles existem, mas é uma espécie rara, muitos dos quais são solteirões, separados e que aprenderam a se virar sozinhos por conta da necessidade.
Não demora a surgir um outro movimento, oposto ao feminismo, até me arrisco a chamá-lo de "Amelismo". Adeptas já existem e muitas, inclusive nos países desenvolvidos. Já se alegam que os filhos criados com babás, avós ou pessoas que não sejam as próprias mães têm sua saúde mental e comportamental comprometida. Será que vamos voltar ao tempo das nossas avós? Perfeitas amélias (rainhas do lar), prendadas, boas de forno e fogão, mãos de ouro, trocar receitas de bolo com as vizinhas, e ainda arranjar um tempinho livre para ler dos livros do marido. Será que é isso que queremos?
De fato, as mulheres conseguiram diversos avanços na sociedade ocidental, passaram a exercer o direito ao voto, realizar trabalhos tipicamente masculinos, proteção na gestação, entre outros, mas a discriminação ainda se mantém, principalmente quando se trata de salário. Hoje é possível encontrar mulheres em diversos setores da economia, mas os cargos de maiores prestígios (e também mais bem remunerados) ainda continuam sendo exercidos quase que exclusivamente pelos homens. Muitas precisam enriquecer o currículo com cursos universitários, mestrados, doutorados, idiomas para poderem provar que são tão competentes quanto os homens, acrescido ao fato de uma grande maioria possuir jornada dupla de trabalho, ou seja, além de ter de acordar cedo, pegar engarrafamento, também ficam responsáveis por todas as tarefas domésticas, lavar, passar, cozinhar, limpar a casa, cuidar dos filhos, e ainda tem de arranjar um tempinho para cuidar do visual, unhas, cabelos, pele, corpo, afinal a boa aparência também conta ponto, tanto para o trabalho, como para o marido. As mulheres de hoje estão sentindo na pele as consequências das feministas do passado, embora não haja nenhum documento, contrato pré-nupcial ou acordo que reserve à mulher todas as atividades domésticas, por conveniência machista, é sempre ela, a eterna Amélia, quem as fará, a menos que se possa ter uma secretária do lar.
Hoje em dia já se ouve falar em homem Beta, que é o oposto do homem Alfa. Trocando em miúdos, o homem Alfa é o chamado machista, trabalha o dia inteiro, chega em casa cansado, toma uma cerveja, deita-se no sofá, e é a pobre da Amélia quem traz isso e aquilo para ele, só falta colocar papinha na boquinha. Já o homem Beta, mais moderno, consciente, também colabora na lida, leva os filhos à escola, limpa os vidros, arrisca a fazer o almoço no final de semana, lava a louça, entre outras coisas, alguns são até metrossexuais, mas Jamais devem ser confundidos com BICHA, são apenas mais sensíveis. Mas as mulheres não se animem, eles existem, mas é uma espécie rara, muitos dos quais são solteirões, separados e que aprenderam a se virar sozinhos por conta da necessidade.
Não demora a surgir um outro movimento, oposto ao feminismo, até me arrisco a chamá-lo de "Amelismo". Adeptas já existem e muitas, inclusive nos países desenvolvidos. Já se alegam que os filhos criados com babás, avós ou pessoas que não sejam as próprias mães têm sua saúde mental e comportamental comprometida. Será que vamos voltar ao tempo das nossas avós? Perfeitas amélias (rainhas do lar), prendadas, boas de forno e fogão, mãos de ouro, trocar receitas de bolo com as vizinhas, e ainda arranjar um tempinho livre para ler dos livros do marido. Será que é isso que queremos?
7 comentários:
Com ceteza não. Acho que deveríamos encontrar um meio termo. Se os homens colaboracem na divisão das tarefas, ficaria tudo mais fácil, pois sobraria mais tempo para dar atenção, tanto para o marido quanto para os filhos. Parabéns pelo texto!
Concordo plenamente com a sõnia mas tem hora que realmente eu desejo ser a Amélia. Apesar de ser complicado, talvez eu sofreria menos cobranças.
Um beijo
Assim Sandra, o que eu aprendi sobre macho alfa não tem muito a ver com o que vc colocou no seu post. O conceito biológico é outro, está mais ligado à "primeiro macho", ou seja, "o mais disputado" pelas fêmeas.
E nos dias de hoje, obrigatoriamente, esse macho alfa deve conhecer uma boa carta de vinhos, um bom entregador de flores e um ótimo lugar pra dois na praia de Morro Branco.
Abraço
Caro Marcos,
Antes de mais nada, gostaria de agradecer seus comentários a respeito das minhas singelas exposições.
Quanto ao termo "Alfa", acredito que existam outras acepções além dessa que você colocou. O sentido ao qual me apeguei tem como base uma reportagem apresentada no programa Domingo Espetacular na Record. Há um outro blog que também apresenta um post com o mesmo sentido apresentado por mim, e também com base na mesma reportagem. Se quiser conferir é só acessar o endereço a seguir: http://suprasumodocapeta.blogspot.com/
Um abraço,
Sandra
Sou eu quem agradece a sua gentileza, Sandra.
A props, meu nome é Marco, de Marco Aurélio.
Creio que vc está completamente certa sobre o emprego do termo "alfa", agradeço novamente sua atenção.
Ainda sobre a praia do Morro Branco, sabia que tem ótimos chalés por lá?
Sinceramente... eu preferia ser Amélia! Ela estava certa! Hj a gente trabalha fora e depois quando chega faz tudo q a Amélia fazia! Ela estava com vantagem! rs
Nossaa, amei o blog!! Confesso que eu nao sabia o porque da expressao, obrigada. Bjs
Enviar um comentário